Fazê-lo, é negligenciar a verda-deira causa de tais lesões e protelar a cura efectiva. ![]() É extremamente importante que a comunidade médica não se limite a associar qualquer lesão necrótica a uma morde-dura de aranha com base em evidências circunstanciais. O diagnóstico cor-recto de envenenamento por aranha deve passar sempre por uma série de passos: (1) confirmação ou observação do acto da mordedura, com verificação de sinais clínicos compatíveis com esta (2) a aranha deve ser capturada imediatamente ou a seguir ao acto, morta ou viva (3) identificação da aranha por um taxonomista. Muito provavelmente, alguns casos reportados poderão referir-se a diag-nósticos equivocados de condições realmente graves tais como infecções por Strepto-coccus grupo A ou de Staphylococcus aureus resistente à meticilina. No entanto, tal como no resto do mundo, as evidências são quase sempre meramente circunstanciais. É fre-quente em Portugal atribuírem-se alguns tipos de lesão necrótica à mordedura de aranhas. Ambas são relativamente comuns em quase todo o país, sendo a segunda comum inclusivamente em ambiente urbano. Destas, apenas duas podem causar algum tipo de condição médica: a viúva-negra Mediterrânica (Latrodectus tredecim-guttatus) e a aranha-violino (Loxosceles rufescens). São conhecidas em Portugal 800 espécies de aranhas.
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